Brasília - O governo estuda negociar com o Tribunal de Contas da União (TCU) acordo em torno de um cronograma de correção de todo o estoque de despesas que foram “pedaladas” pela equipe econômica no primeiro mandato da presidente Dilma. O espaço fiscal restrito não permite colocar em dia todas as despesas represadas - processo que vem sendo chamado informalmente de “despedalada” - em menos de três anos. A área econômica aguarda decisão do plenário do TCU sobre recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União e pelo Banco Central, que recorreram da decisão. A corte de contas determinou a correção das “pedaladas”, entre elas o pagamento imediato dos valores devidos ao FGTS, Caixa Econômica e subsídios de equalização de taxa de juros de BNDES e Banco do Brasil.
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Para Lula, Bolsa Família e Minha Casa justificam pedaladas de Dilma em 2014Para Aécio, Lula mente ao dizer que pedaladas foram para pagar Bolsa-FamíliaMinistro do TCU manda investigar eventuais "pedaladas" de 2015A expectativa é de que o julgamento do recurso em plenário ocorra em novembro. O governo já conta com decisão desfavorável, depois que o TCU rejeitou as contas da presidente em 2014 por irregularidades apontadas com os atrasos das “pedaladas”.