Brasília, 16 - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), só deverá protocolar na próxima segunda-feira, os recursos às três liminares concedidas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo o ritmo de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff preestabelecido pelo peemedebista. Cunha anunciou o rito em resposta à questão de ordem apresentada pela oposição. Segundo a assessoria de Cunha, um dos três agravos regimentais ainda estava sendo redigido na tarde desta sexta.
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Cunha também ocultou patrimônio nos EUA, diz procurador-geralPSOL diz que situação de Cunha chegou ao limite e pede seu afastamento imediatoOposição não pode depender das 'poucas chances de sobrevida' de Cunha, diz tucanoCunha acusa PGR de usar 'estratégia ardilosa' para desestabilizar sua gestãoDe acordo com assessores, depois de pronto, o terceiro recurso ainda passará por revisão do presidente da Câmara, assim como as outras duas peças, que também aguardam aval do peemedebista para serem encaminhadas ao STF. A expectativa inicial era de que Cunha apresentasse nesta sexta os recursos. O parlamentar passou a manhã reunido com advogados em sua residência oficial, na capital federal, discutindo os detalhes das peças. Por volta das 11h30, ele deixou o local e embarcou para o Rio de Janeiro.
Conforme publicou mais cedo o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, os advogados do presidente da Câmara também estão preparando nota respondendo à decisão do ministro do Supremo Teori Zavascki, autorizando abertura de novo inquérito contra ele e ao novo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando o bloqueio de duas contas bancárias na Suíça atribuídas a Cunha. "Não tive acesso a nada. Falarei por nota e meu advogado responderá o que for necessário no tempo que tiver acesso", disse Cunha ao Broadcast Político..