A investigação que envolve Chambinho faz menção à senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e ao marido dela, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Por isso, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato em primeiro grau judicial, remeteu os autos ao Supremo.
A Corte máxima tirou o caso das mãos de Moro, retendo a parte relativa à senadora - que detém foro privilegiado - e redistribuindo a parte sobre os outros investigados para a Justiça Federal em São Paulo, onde fica a sede de uma empresa que teria distribuído propinas.
O argumento da defesa de Chambinho para pedir sua saída da prisão em Curitiba é que o ex-vereador é advogado, por isso tem direito à prisão especial.