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Estado de Minas

"Vão ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", disse Cunha aos que pedem sua renúncia

Mesmo acuado com as acusações de ter contas não declaradas na Suíça, o presidente da Câmara diz ter o poder de iniciar os processos de afastamento de Dilma


postado em 19/10/2015 18:31 / atualizado em 19/10/2015 19:33

Cunha passou o dia
Cunha passou o dia "focado" nos recursos que apresenta ainda hoje ao STF (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil )

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira que não vai deixar seu cargo, mesmo depois da divulgação de documentos que mostram a existência de contas em seu nome na Suíça. Perdendo força e na mira do Conselho de Ética da Câmara, o peemedebista indicou que ainda tem força para derrubar o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Vai continuar exatamente do jeito que está. Eu continuarei, não renunciarei e aqueles que desejam porventura minha saída vão ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", afirmou.

Cunha disse que deverá decidir sobre os pedidos de afastamento da presidente Dilma Rousseff somente após entregar os recursos às liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo o rito do processo de impeachment na Casa.

O peemedebista justificou que estava muito focado na elaboração das peças jurídicas, que, até a entrevista, estavam "99,5% prontas". O deputado afirmou que faltavam apenas pequenas correções para que sejam protocoladas até o fim do dia na Suprema Corte.

"Confesso a vocês que estou focado até entregar os agravos, depois vou cuidar disso (pedidos de impeachment)", afirmou Cunha. O presidente da Câmara destacou que, apesar das decisões do STF, continua com o poder de deferir ou indeferir os pedidos já apresentados e que deverá analisar os requerimentos da mesma forma como já vinha fazendo.


"Indeferir ou deferir não está no escopo da decisão (do STF). Nada foi alterado. Estou fazendo da mesma forma pública que sempre foi colocado, tanto que na semana passada indeferi cinco", afirmou o peemedebista.


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