O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira lamentar que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo. A declaração foi uma resposta à presidente Dilma Rousseff, que, durante entrevista neste domingo, na Suécia, lamentou que "seja com um brasileiro" a denúncia de contas não declaradas na Suíça contra o presidente da Câmara.
"Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo", afirmou o peemedebista, referindo-se aos casos de corrupção na Petrobras investigados pela Operação Lava-Jato.
Cunha é um dos políticos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em delação premiada, o lobista Júlio Camargo afirmou ter entregado R$ 5 milhões ao presidente da Câmara oriundos de desvios de contratos da estatal.
Na entrevista, Cunha afirmou que o fato de ele estar na presidência da Câmara não representa ameaça ao governo de paralisia das votações. "Ninguém votou mais rápido aqui as coisas do que eu. Teve dia de eu votar três medidas provisórias. Todas as medidas do governo foram votadas aqui até com muita celeridade", afirmou. De acordo com ele, as derrotas do governo na Casa são consequência da desorganização da base aliada.
"Se o governo sofreu derrotas aqui ou não teve quórum para algumas votações é porque não tem uma base em condições de dar esse quórum e vencer as votações", afirmou. Segundo ele, o que o governo precisa é recompor sua base. "O presidente (da Câmara) é apenas o coordenador dos trabalhados e pautador", afirmou. "Da minha parte, vai ser votada igual está sendo votada, tudo com celeridade e seriedade", disse.
"Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo", afirmou o peemedebista, referindo-se aos casos de corrupção na Petrobras investigados pela Operação Lava-Jato.
Cunha é um dos políticos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em delação premiada, o lobista Júlio Camargo afirmou ter entregado R$ 5 milhões ao presidente da Câmara oriundos de desvios de contratos da estatal.
Na entrevista, Cunha afirmou que o fato de ele estar na presidência da Câmara não representa ameaça ao governo de paralisia das votações. "Ninguém votou mais rápido aqui as coisas do que eu. Teve dia de eu votar três medidas provisórias. Todas as medidas do governo foram votadas aqui até com muita celeridade", afirmou. De acordo com ele, as derrotas do governo na Casa são consequência da desorganização da base aliada.
"Se o governo sofreu derrotas aqui ou não teve quórum para algumas votações é porque não tem uma base em condições de dar esse quórum e vencer as votações", afirmou. Segundo ele, o que o governo precisa é recompor sua base. "O presidente (da Câmara) é apenas o coordenador dos trabalhados e pautador", afirmou. "Da minha parte, vai ser votada igual está sendo votada, tudo com celeridade e seriedade", disse.