Opresidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reconheceu em público nesta quarta-feira que poderá revogar a questão de ordem em que estabeleceu o rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) demore a julgar os recursos apresentados por ele contra as liminares que barram o processo estabelecido pelo peemedebista para tramitação do pedido na Casa.
"É uma opção", reconheceu durante entrevista marcada por protestos contra ele. A ideia de Cunha é revogar a questão de ordem para que as ações do STF percam seu objeto e levar a tramitação em frente baseado na Constituição de 1988 e na legislação que trata de crimes de responsabilidade.
Dessa forma, o presidente não estabelecerá novo rito, e a tramitação dos processos continuará como era antes, baseada na Constituição e pela lei número 1.070, de 1950. Na entrevista nesta quarta, Cunha informou que, após receber o novo pedido de afastamento de Dilma apresentado hoje pela oposição, enviou a petição e o anexo para os órgãos técnicos da Câmara dos Deputados, para que emitam parecer sobre as peças.
Questionado sobre quando pretende anunciar se deferiu ou não o requerimento, o presidente da Câmara disse não poder estabelecer um prazo específico. "Vamos ter uma posição sobre impeachment no tempo devido", afirmou o peemedebista.
"É uma opção", reconheceu durante entrevista marcada por protestos contra ele. A ideia de Cunha é revogar a questão de ordem para que as ações do STF percam seu objeto e levar a tramitação em frente baseado na Constituição de 1988 e na legislação que trata de crimes de responsabilidade.
Dessa forma, o presidente não estabelecerá novo rito, e a tramitação dos processos continuará como era antes, baseada na Constituição e pela lei número 1.070, de 1950. Na entrevista nesta quarta, Cunha informou que, após receber o novo pedido de afastamento de Dilma apresentado hoje pela oposição, enviou a petição e o anexo para os órgãos técnicos da Câmara dos Deputados, para que emitam parecer sobre as peças.
Questionado sobre quando pretende anunciar se deferiu ou não o requerimento, o presidente da Câmara disse não poder estabelecer um prazo específico. "Vamos ter uma posição sobre impeachment no tempo devido", afirmou o peemedebista.