São Paulo, 23 - A aproximação entre os grupos do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e da ex-senadora Marina Silva (Rede) vinha sendo mantida em sigilo por causa da forte reação do PT à possibilidade de perder o comando da maior capital do País. Em público, Haddad tem negado qualquer tipo de conversa com outros partidos.
O partido, que neste ano perdeu a senadora Marta Suplicy (SP) para o PMDB, não aceita a possibilidade de Haddad ir para outra legenda antes de concluir seu mandato, que vai até o final do ano que vem.
Logo após o estadao.com.br ter divulgado, com exclusividade as movimentações do grupo do petista, as reações foram imediatas. O próprio prefeito usou uma rede social para "desmentir" as informações publicadas pelo portal.
A reportagem ouviu uma dezena de fontes do PT, da administração municipal, da Rede e do PSDB, todas com a acesso ao prefeito, para reconstruir as movimentações políticas dele. Todas confirmaram as insatisfações de Haddad com seu atual partido e com o governo federal, além confirmarem o início das tratativas com a Rede de Marina Silva..