Cerca de 400 jovens protestaram contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em frente à casa dele, na “Península dos Ministros, no Lago Sul, na tarde desta segunda-feira (2/11). O objetivo do ato era denunciar Cunha, investigado por corrupção, pedir a deposição de seu cargo e reivindicar contra o Projeto de Lei nº 5.069/13, que dificulta o atendimento a vítimas de estupro e criminaliza a venda de meio abortivos.
Segundo Janderson Barros, um dos integrantes do coletivo de juventude do MST no DF, “as pautas conservadoras do Congresso retiram direitos fundamentais do povo brasileiro, por isso, a necessidade de uma reforma política”. Já Laura Lyrio, da coordenação do Levante, convidou a juventude a protestar contra “o retrocesso brasileiro”: “Não aceitaremos sem lutar projetos como o 5.069, que é uma violência contra o corpo das mulheres, uma das muitas que o Estado comete”.
O Projeto de Lei nº 5.069/13 já gerou uma série de manifestações nas principais capitais do país. Em Brasília, ocorreu no último sábado (31/10) e reuniu ao menos 200 pessoas - de maioria feminna. Outras principais capitais do país receberam o protesto, como Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, onde reuniu 5 mil mulheres.