Um grupo de feministas ministrou hoje à noite, na Praça Sete, uma aula pública, na Praça Sete, em que detalharam consequências e criticaram o projeto de lei 5069/2013, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que dificulta o aborto legal em caso de estupro. Além de denunciar o machismo e a violência sexual contra a mulher, os movimentos de mulheres também protestaram contra o Estatuto da Família também em tramitação na Câmara dos Deputados, que define família como um núcleo formado a partir da união entre um homem e uma mulher em clara discriminação contra todas as outras formas de união familiar. Cerca de 30 pessoas acompanharam o debate atentamente, entre outros transeuntes que paravam para escutar trechos das palestras.
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Manifestantes e PMs discutem durante protesto contra Eduardo Cunha em BH Protesto contra projeto de Eduardo Cunha que dificulta aborto legal fecha Av. PaulistaBrasil já contabiliza 10 casos de estupro coletivo esse ano'Debate do aborto deve dar voz às mulheres", diz nova secretáriaAplaudidas, várias mulheres de movimentos sociais e feministas se revezaram para detalhar o projeto, considerado um retrocesso na luta das mulheres. Raiane Silva Guedes, estudante de 21 anos, que participou da manifestação de sábado, acompanhou o debate. “É muito importante a mobilização contra esse projeto que retira direitos das mulheres e da sociedade, com esse conceito conservador de família”, afirma. .