Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu nesta quinta-feira, 5, às articulações do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), para ocupar seu lugar no comando da Casa. Cunha afirmou que o correligionário terá que esperar até 2017, quando termina seu prazo de dois anos na Presidência da Casa.
"Em 2017 que se candidate", respondeu Cunha às tratativas de seu correligionário. Cunha e Picciani eram aliados próximos, mas a relação entre os dois azedou depois que o líder da bancada do PMDB na Câmara começou a se aproximar do governo. Picciani foi contemplado na reforma ministerial do mês passado com duas pastas para a bancada que comanda.
Cunha disse manter uma "relação normal" com Picciani e procurou minimizar a movimentação do peemedebista. "Sou presidente da Câmara, não sou líder do PMDB. Quem está cuidando da liderança do PMDB é o deputado Leonardo Picciani. Se ele, junto com o pai dele, está indo à presidente para tratar de assuntos do Rio ou do PMDB, tem que perguntar a eles e não a mim", afirmou Cunha.