Após causar polêmica nas redes sociais novamente com a campanha "Eu também sou Imigrante", a página do Ministério da Justiça no Facebook corrigiu uma resposta onde afirmava que os jihadistas, terroristas ligados ao Estado Islâmico, eram bem-vindos no Brasil. Em um comentário, o perfil postou “Resposta corrigida. O Ministério da Justiça lamenta o erro cometido na resposta no qual confunde os jihadistas com um povo. O erro crasso foi corrigido.”
Ontem, ao postar uma imagem para divulgar o lançamento de uma pesquisa que mostra a situação dos migrantes, apátridas e refugiados no Brasil, um seguidor postou o seguinte comentário: “Imigrantes pacíficos são bem-vindos, já os jihadistas devem ser bloqueados de entrar no Brasil”. Em resposta, a página da pasta postou “Temos que desconstruir alguns conceitos. Os jihadistas, assim como qualquer outro povo de qualquer origem, vêm ao Brasil para trazer mais progresso ao nosso país e merecem respeito”.
O comentário gerou uma enxurrada de comentários na página do ministério no Facebook, está entre os assuntos mais comentados do Twitter e circula por meio de mensagens nos celulares.
Recentemente, o órgão se envolveu em outra polêmica nas redes sociais ao postar uma imagem da mesma campanha em que um negro aparece com a frase “Meu avô é angolano, meu bisavô é ganês. Brasil, a imigração está no nosso sangue". Várias pessoas comentaram o post lembrando que imigrantes destas nacionalidades vieram para o Brasil “traficados, escravizados”.