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Estado de Minas

Protesto contra Eduardo Cunha reúne 400 pessoas na Praça da Liberdade


postado em 08/11/2015 12:20 / atualizado em 08/11/2015 14:04

 

Ver galeria . 17 Fotos Manifestação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reuniu cerca de 400 pessoas na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, neste domingo (08/11/2015)Marcelo da Fonseca/EM/D.A PRESS
Manifestação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reuniu cerca de 400 pessoas na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, neste domingo (08/11/2015) (foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A PRESS )

Cerca de 400 pessoas, segundo a Polícia Militar, protestam na manhã deste domingo na região Centro-Sul de Belo Horizonte contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre as reclamações contra o deputado está a criação do Projeto de Lei 5069/2013, que restringe o atendimento médico a mulheres vítimas de estupro e dificulta o aborto legal.

"Sou médica e estou aqui porque sei que o Cunha faz mal para a nossa saúde", afirma Maria Esther Vilela, de 59 anos. "O presidente da Câmara está interferindo na vida das mulheres, de forma a interferir na autonomia que temos sobre nossos corpos", acrescentou a médica.

A manifestação começou na Praça da Liberdade, desceu a Avenida João Pinheiro e vai terminar na Praça da Estação. O protesto ganhou força do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), que questionou o ajuste fiscal do governo e os cortes de investimentos sociais.


Logo no início da manifestação houve pequeno tumulto quando a Polícia Militar tentou desobstruir uma das vias que circulam a praça. Um integrante do MLB reclamou da forma que um policial pegou em seu braço. O desentendimento, no entanto, terminou logo em seguida.

O presidente da Câmara é alvo de críticas em protestos que estão sendo realizados em outras cidades do país durante este final de semana.

O funcionário público Marcelo Jonas da Silva, de 45 anos, que participa do protesto, afirma que Cunha tem que sair não só pela tentativa de retirada de direitos das mulheres, mas pelas suspeitas de irregularidades no envio de recursos para a Suíça.

Sobre a manifestação de hoje, o funcionário público afirma que as mulheres têm que ter seus direitos assegurados em proporção maior que os homens. "O motivo é simples. Elas ainda são discriminadas. Um exemplo disso é que ganham menos do que nós", argumenta.

 

(com Agência Estado)


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