Na reunião de coordenação política nesta segunda-feira, com ministro e líderes do governo no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff pediu prioridade para aprovar as medidas de ajuste fiscal, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva. O ministro disse que é preciso que o Congresso coloque em primeiro plano os interesses do país para garantir a retomada do crescimento econômico.
Leia Mais
Dilma delega ao ministro do Planejamento poder para abrir crédito suplementarÉ atípico manter Maria Thereza em relatoria contra Dilma no TSE, diz líder tucanoDilma se solidariza com vítimas de tragédia em Bento Rodrigues; governo libera FGTS Levy se alia a PMDB e PSDB e ajuste avançaManifestantes pedem impeachment de Dilma durante protesto em Brasília 'Queremos preservar programas sociais de cortes', afirma Dilma em discurso no RJSegundo Edinho Silva, o governo gostaria que a nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) fosse aprovada ainda este ano, já que a medida é fundamental para gerar estabilidade fiscal. “O governo vai continuar dialogando com o Congresso Nacional e nós esperamos que se abra o debate, que o projeto possa tramitar dentro do Congresso e esperamos que ele seja aprovado porque é fundamental para a construção da estabilidade fiscal. O governo gostaria muito que essa medida fosse aprovada ainda este ano”, disse.
Ele também lembrou o projeto da repatriação de recursos de brasileiros mantidos no exterior e não declarados à Receita Federal e a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU). O ministro disse que o governo tem dialogado constantemente com as lideranças e presidentes da Câmara e Senado para garantir o consenso necessário a aprovação das medidas que garantam a estabilidade fiscal.
O projeto de lei encaminhado pelo governo ao Congresso que trata da repatriação de dinheiro mantido no exterior e não declarados pode ser votado nesta semana, no plenário da Câmara. O projeto cria um regime especial de regularização desses recursos, fixando um tributo único para sua legalização perante a Receita. O governo prevê aumentar a arrecadação com a aprovação do projeto.
Já prorrogação da DRU até 2023 só deve começar a ser discutida por uma comissão especial da Câmara na penúltima semana de novembro.