Após prolongar o prazo para que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicione sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da OAB Marcus Vinícius Furtado Coêlho, afirmou nesta segunda-feira que um relatório preliminar com a posição da entidade deve ser apresentado no dia 29 de novembro e o plenário do Conselho tomará uma decisão nos dias 2 e 3 de dezembro.
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Congresso vira palco de confrontos pró e contra impeachment e de atos contra CunhaComissão da OAB que estuda pedido de impeachment pede mais 15 dias de prazoApós recuo de Cunha, Janot pede extinção de ações sobre rito de impeachmentO prazo inicial para a conclusão da análise era o dia 13 deste mês, mas a comissão pediu uma prorrogação de 15 dias.
Cunha
O presidente da OAB preferiu não opinar sobre o destino do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está sendo investigado por suspeita de corrupção e pode ter seu mandato cassado por um processo de quebra de decoro que está em andamento no Conselho de Ética da Câmara por ter dito em depoimento à CPI que não tinha contas no exterior. "Temos tido devido cuidado de não comentar casos que não temos conhecimento dos autos", disse. "O que a AOB espera, deseja e requer é que não atrasem o processo, julguem a matéria tão logo ela esteja pronta para que justiça seja feita", completou.
Ele reforçou que é preciso assegurar o direito de defesa, mas que, se houver prova concreta, o Conselho ou o Supremo pode eventualmente pedir o afastamento do presidente da Câmara. "(Eles) podem tomar medidas cautelares (de afastamento).".