Depois da edição da Medida Provisória 699, que endurece a punição para os caminhoneiros que bloquearem entradas, a greve da categoria perdeu força e as paralisações praticamente acabaram. O movimento foi deflagrado no dia 9, pelo Comando Nacional do Transporte (CNT) e na pauta de reivindicações está o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em Minas Gerais o movimento durou apenas dois dias com bloqueios parciais de rodovias.
O mais recente boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostra que até as 11h desta quinta-feira, 12, havia apenas um bloqueio parcial em Colinas do Tocantins (TO). Na noite de ontem, o último boletim da PRF mostrava oito manifestações, sendo cinco sem interdição e três com bloqueio parcial.
Em Minas, o movimento só durou dois dias antes de perder totalmente a força. No auge dos bloqueios ocorrem oito interrupções parciais ao mesmo tempo em três rodoviais. Já no final da tarde de terça-feira, segundo dia do movimento, apenas dois pontos restavam. E durante a noite eles foram desfeitos.
Ainda na segunda-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o movimento de greve dos caminhoneiros tinha viés “indiscutivelmente político” e que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério de Justiça “vão agir com rigor”. A presidente Dilma Rousseff também comentou o assunto e disse que a obstrução de estradas por caminhoneiros é criminosa, pois priva a população e setores da economia de alimentos e combustíveis.
Com Agência Estado