Cerca de 100 pessoas participaram no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro entre a Praça 7 e a Rua Tamóios de uma manifestação denominada de ato cultural contra o presidente da Câmara dos Deputaados, Eduardo Cunha. Com poesia e música, os manifestantes pedem a saída de Cunha da presidência da Casa.
A estudante Bruna Matos, do Movimento Levante Popular da Juventude, um dos grupos participantes, explica que em todo país estão ocorrendo manifestações contra Cunha, coordenados pela Frente Brasil Popular. Em Minas, o movimento quem luta educa está a frente das manifestações e decidiu por um ato cultural.
Ainda segundo a estudante, além da questão do envolvimento de Cunha em corrupção, ela chama atenção para o fato de que Cunha colocou em votação o PL 5069 que transforma em crime contra a vida o anúncio de meios, substância, processo ou objetos abortivos e que trata de forma diferenciada a questão do estupro e da violência contra a mulher.
Um grupo de jovens fez uma performance simulando a violência sexual praticada contra as mulheres. Cerca de quatro moças se passaram por cadáveres e suas pernas estavam sujas de sangue, como se estivessem sido violentadas.