O ex-gerente de Engenharia e Serviços da Petrobras Roberto Gonçalves (11 de março de 2011 a 3 de maio de 2012), preso nesta segunda-feira na Operação Corrosão, 20ª fase da Lava-Jato, recebeu pelo menos US$ 1,6 milhão em propinas sobre contratos do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). A revelação foi feita pelo lobista Mário Góes, apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços, pelos investigadores da Lava-Jato, e um dos delatores do esquema de corrupção instalado na estatal entre 2004 e 2014.
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Polícia Federal deflagra a 20ª fase da Lava-JatoPresidente da Andrade Gutierrez silencia na Lava-JatoProcuradoria em SP cria força-tarefa para Lava-JatoCade investiga construtoras da Lava-Jato por suposto cartel em Angra 3A propina teria sido repassada de conta em nome da off-shore Mayana Trading, mantida no Banco Lombard Odier, e controlada por Mário Góes, para conta indicada por Roberto Gonçalves e que ficaria no Banco Pictet, em Genebra.
"A autoridade policial apresentou cópia dos documentos bancários relativos a essas transferências e que foram apresentados por Mario Frederico Goes, elemento adicional aos meros extratos anteriormente apresentados. De fato, há transferências, ordenadas por Mario Goes (é dele a assinatura em alguns documentos), da conta em nome da Mayana para conta em nome da off-shore Westcross Investments S/A no Banco Pictet.".