A se confirmarem as estimativas do governo federal de repatriação de R$ 333 bilhões em ativos brasileiros mantidos ilegalmente no exterior, prevista no Projeto de Lei 2.960/2015, a União arrecadará cerca de R$ 100 bilhões e até R$ 24,5 bilhões serão distribuídos entre os municípios brasileiros, por meio das transferências constitucionais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Desse total, R$ 3,2 bilhões serão repassados às cidades mineiras. A estimativa é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
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Câmara aprova projeto para repatriação de dinheiroAprovação da repatriação de recursos do exterior é avanço importante, diz LevyGoverno teve vitória apertada, mas importante, diz Cunha sobre repatriaçãoComissão do Senado aprova projeto de repatriação, que segue para plenárioPara o Executivo, o projeto, que faz parte do pacote de ajuste fiscal, tem o potencial para atrair até R$ 100 bilhões aos cofres federais nos próximos anos. O caso interessa de perto estados e municípios, pois, parte do dinheiro que será arrecadado com a cobrança de multa dos sonegadores fiscais que regularizarem seus recursos será destinado aos Fundos de Participação de Estados e Municípios (FPE e FPM), respectivamente.
Numa perspectiva menos otimista, a CNM considera o cenário em que seriam repatriados pouco mais de um terço deste valor – R$ 133 bilhões. Nessa hipótese, os estados receberiam R$ 8,6 bilhões e os municípios, R$ 9,8 bilhões. “Estamos acompanhando e agindo politicamente para aprovar o projeto. Esses recursos podem amenizar a penúria dos municípios”, afirma Ziulkoski..