Brasília - Ao abrir o congresso do PMDB, em Brasília, nesta terça-feira o vice-presidente Michel Temer vai pregar a reunificação das forças políticas para superar a grave crise que o país atravessa e retomar a estabilidade institucional.
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PMDB usa congresso para reforçar as críticas ao modelo econômico petistaDireção do PMDB precisa de habilidade para aferir vontade da maioria, diz PadilhaPasadena teve 'acerto' de US$ 15 milhões, apontou operador do PMDBCunha diz que evento do PMDB não é fórum apropriado para romper com governoCongresso do PMDB visa preparar candidatura à Presidência para 2018, diz TemerEm agosto, quando a tensão política atingira o seu auge, Temer disse que o Brasil precisava de alguém capaz de "reunificar a todos". A frase foi interpretada no Planalto como um sinal de que o vice pretendia se cacifar para assumir o comando do País, aproximando-se do PSDB e dos empresários. Presidente do PMDB, Temer negou qualquer tipo de "conspiração", mas a propaganda de TV do partido, em setembro, deu mais uma demonstração de distanciamento entre o principal partido da coalizão e o governo Dilma.
'Incêndio'
Provocado nessa segunda-feira (16) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que quis saber qual seria o tom do congresso do PMDB, Temer respondeu que não haveria nenhum incêndio. "Podem ficar tranquilos", assegurou o vice. Temer garantiu que o encontro promovido pela Fundação Ulysses Guimarães não terá caráter deliberativo nem tratará de rompimento com o governo. "Nós vamos debater o programa econômico e sugerir propostas para o País", afirmou. .