São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a política de ajuste promovida por sua gestão no Estado, mas disse que o esforço dos governadores será inócuo enquanto o País continuar em recessão por erros do governo federal. "Se o Brasil não crescer, vai morrer na praia", disse em evento que discute a competitividade dos Estados, promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
Leia Mais
Alckmin enfrenta primeira crise na base neste mandatoSob vaias, secretário recebe prêmio de gestão hídrica no lugar de Alckmin"Não tem trem bala, mas tem estatal funcionando a pleno vapor", alfinetou o governador tucano em referência à Etav, estatal criada para cuidar do trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo, projeto que nunca saiu do papel.
Alckmin chamou de "inadmissível" a política fiscal "frouxa" promovida pelo governo federal - sem citar Dilma Rousseff diretamente. "Não é possível você ter política fiscal frouxa, política monetária absurda e moeda sobrevalorizada. Você quase quebrou a indústria", criticou.
Para o tucano, não faz sentido subir juros em momento de contração da economia e em que não há demanda. "Vamos virar um País de rentista, é um desestímulo à atividade empreendedora. Só não estamos pior porque o câmbio salvou."
Também participam do evento os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSDB), e do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB)..