O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse considerar necessário votar o projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015. Aprovada nesta terça-feira, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), a proposta é o décimo item da pauta de hoje da sessão conjunta das duas Casas legislativas. Há ainda cinco vetos no início da fila que trancam a pauta, isto é, têm de obrigatoriamente ser apreciados antes dos projetos.
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Estou querendo colaborar com a estabilidade e orçamento real, diz RenanRenan abre sessão do Congresso para apreciação de vetos presidenciaisPrograma torna PMDB competitivo para candidatura própria em 2018, diz RenanRenan diz ser 'importante' manter vetos presidenciais ainda não apreciadosApós uma batalha regimental com a oposição, o governo da presidente Dilma Rousseff conseguiu uma importante vitória na CMO ao aprovar o projeto de lei que altera a meta. A proposta permite à União, aos Estados e municípios terem este ano um déficit de até R$ 119,9 bilhões e ainda fixa, desse total, até R$ 57 bilhões para serem abatidos da meta com o pagamento das chamadas pedaladas fiscais.
A aprovação da proposta na CMO também reduz o temor do governo de não conseguir votar até o final do ano no Congresso o projeto que muda a meta fiscal de um superávit primário de 1,13% do PIB (R$ 66,3 bilhões) para um déficit de até 2,08% do PIB (R$ 119,9 bilhões).
Caso não cumpra a meta original e não a altere via Congresso, Dilma poderá ser enquadrada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e também por crime de responsabilidade. No limite, isso abriria uma brecha para a presidente ser alvo de um novo pedido de processo de impeachment..