Os auditores fiscais do estado não aceitam a possibilidade de escalonamento de salários que vem sendo estudada pelo governo do estado e que pode ter como alvo principal os maiores vencimentos do Poder Executivo. A informação é do diretor financeiro do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, Fiscais e Agentes Fiscais de Tributos (Sindifisco), Wertson Brasil. Segundo ele, os auditores, em sua maioria, recebem seus vencimentos dentro do teto estabelecido pelo governo de Minas e são os principais responsáveis pela arrecadação do estado. “Salário é alimento. E escalonar quem ganha mais é um ato discriminatório”.
Os valores acima do teto pagos sem decisões legais são contestados pelo Sindifisco, que diz desconhecer qual é o meio que permite esses pagamentos, já que os auditores não têm direito a penduricalhos como os pagos pelo Ministério Público e Tribunal de Justiça e que são isentos de Imposto de Renda. Segundo Wertson, é dever do estado fiscalizar esses pagamentos acima do teto e que se isso está acontecendo é uma falha de gestão da Secretaria de Planejamento.