A ex-candidata à presidência, Marina Silva (Rede), criticou nesta sexta-feira, durante evento em Nova York, a forma como a política é feita no país e disse que é preciso acabar com o que chamou de "dualidade opositiva", fazendo referência tanto aos partidos de oposição quanto aos de situação no Brasil.
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CNT/MDA: Aécio lidera intenção de voto espontânea, seguido por Lula e MarinaHaddad cogita deixar o PT e partido de Marina é opçãoMarina: 'Tenho minhas convicções religiosas, mas vivemos em Estado laico'Marina Silva diz que governo blinda Cunha para impedir impeachment de DilmaLeia Mais
CNT/MDA: Aécio lidera intenção de voto espontânea, seguido por Lula e MarinaHaddad cogita deixar o PT e partido de Marina é opçãoMarina: 'Tenho minhas convicções religiosas, mas vivemos em Estado laico'Marina Silva diz que governo blinda Cunha para impedir impeachment de Dilma"É o atraso na política que está produzindo os problemas que temos no Brasil. O que está acontecendo é responsabilidade de todos nós", disse Marina, que também comentou as denúncias contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "É no Conselho de Ética que ele terá a oportunidade de refutar as provas contundentes que ali estão apresentadas contra ele", avaliou.
A ex-candidata à presidência também aproveitou sua fala para abordar a criação de seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. "A Rede não tem a pretensão de ser a resposta.
Após a sua palestra, Marina falou com a reportagem e disse que apenas o ajuste fiscal não resolverá o problema do País. "Tenho insistido na ideia de um 'ajuste Brasil' para que os cortes não prejudiquem as pessoas e que mude a ideia de governabilidade baseada na distribuição de cargos do Estado", disse. "Não faz sentido fazer sacrifícios para emprestar dinheiro a juros baixos a meia dúzia de escolhidos do governo."
Mariana
A ex-candidata também comentou o desabamento das barragens da Samarco, em Mariana. "Não foi um acidente natural, mas um crime ambiental. Havia avaliações técnicas que já haviam notificado a empresa, que poderia ter tomado medidas, como barreiras de contenção, criando um sistema de alerta eficiente, treinando a população local, por exemplo", disse Marina.
Marina Silva iniciou sua carreira política em 1984 na CUT e já foi vereadora, deputada, senadora e ministra do Meio Ambiente em 2003, durante o governo Lula. Em 2014, concorreu à presidência da Brasil em aliança com o PSB, ficando em terceiro lugar na disputa. O Lemann Dialogues é promovido em parceria entre a Fundação Lemann e Columbia Global Centers Rio de Janeiro..