Belo Horizonte ficou na nona posição entre as capitais brasileiras no índice de transparência divulgado nesta sexta-feira pela Controladoria-Geral da União (CGU), mesma posição verificada na última medição. A capital ganhou nota 8,75 melhorando em 0,83 sua nota em relação ao primeiro ranking, divulgado em maio deste ano. Quando verificada a localização nacional, BH ficou na 66ª posição. Em Minas ficou atrás de Contagem e Monte Santo de Minas ocupando o terceiro lugar. Segundo o CGU, foram avaliados 1.613 entes federativos, incluindo todos os estados e capitais. Alguns municípios foram selecionados por amostragem.
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Minas fica na 15ª posição e BH na 19ª em relação à transparência, segundo CGU PBH diz que classificação no ranking de transparência da CGU "não corresponde à verdade"Governo de Minas aposta em novo controlador para melhorar ranking de transparênciaNenhum município mineiro teve nota máxima na Lei da TransparênciaCGU disciplina critérios para Prestação de Contas Anual da PresidênciaMunicípios mineiros não atingem nota máxima em transparênciaOs dados fazem parte da segunda edição da Escala Brasil Transparente (EBT). O indicador mede o grau de transparência em estados e municípios e o cumprimento da legislação. São avaliadas as informações disponibilizadas e pedidos de dados nas áreas de saúde, educação e assistência social. A nota é calculada levando em conta a regulamentação da Lei de Acesso (25%) e a existência de transparência passiva (75%).
Segundo a CGU, o percentual de municípios com notas entre 9 e 10 mais que triplicou em relação à primeira avaliação. Porém, o ministro da CGU, Valdir Simão, ressaltou que mais da metade dos municípios ainda não cumprem à lei.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que tem adotado medidas para aumentar a transparência. Ainda segundo a PBH, no site foi feita a unificação das informações relativas à transparência e acesso à informação. Um comitê foi criado no início de novembro com a participação de diversas secretarias. “Entre as atribuições desse comitê, destacam-se as de incrementar as ações de transparência, implantar tecnologia para facilitar o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, ampliar o volume de informações disponibilizadas espontaneamente e adotar tecnologias para aprimorar e agilizar ainda mais o atendimento às demandas da população”, esclarece nota da PBH. .