A Justiça Federal negou pedido de prisão preventiva da Procuradoria da República contra o ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad - cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) -, mas impôs a ele medidas restritivas como a proibição de deixar a capital São Luís e entregar o passaporte.
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O Ministério Público Federal sustenta que o ex-secretário "praticou atos de destruição e ocultação de provas e não é absurdo concluir que assim continuará comportando-se permanecer em liberdade".
A Polícia Federal suspeita que pelo menos R$ 200 milhões repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para o Maranhão, entre 2010 e 2013 - gestão Murad na Pasta estadual -, teriam sido canalizados para campanhas eleitorais.
Nesta quinta-feira, 19, em sua página no Facebook, Murad rechaçou as suspeitas da Polícia Federal e da Procuradoria. "Ao contrário do que se divulga, não houve superfaturamento, nem pagamentos de serviços, obras, medicamentos e materiais médico-hospitalar que tenham sigo pagos sem a devida prestação de serviço ou a correspondente entrega dos produtos e materiais", escreveu o cunhado de Roseana.
Ricardo Murad é taxativo. "Na Secretaria de Saúde não houve desvios bilionários como afirma o superintendente da Polícia Federal, mas sim muito trabalho, dedicação e seriedade com os recursos públicos que destinamos para atender aos maranhenses uma rede de hospitais, UPAs e centros especializados de medicina digna de povos avançados.".