No que seria sua delação premiada o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, teria afirmado que a presidente Dilma Rousseff sabia das movimentações da refinaria de Pesadena e o cobrava diretamente sobre as movimentações. A informação veio a público no trecho da conversa do senador Delcídio Amaral(PT) com o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, e com o filho do ex-diretor, Bernardo.
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Prisão de Delcídio pode atrasar apreciação do orçamento, diz presidente da CMOOposição quer manutenção da prisão de Delcídio e defende votação aberta no SenadoPF confirma prisão do chefe de gabinete do senador Delcídio do AmaralDilma diz que não indicou Cerveró e que 'não sabia de tudo' sobre PasadenaO negócio foi aprovado pelo conselho de administração da estatal brasileira, à época presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, a hoje presidente da República Dilma Rousseff. Dilma diz que só aprovou a compra porque o conselho recebeu um resumo técnico "falho" e "incompleto" sobre a aquisição.
Leia o trecho da conversa
DELCÍDIO: Aí, por exemplo, no tópico da Dilma...
EDSON: E aqui...
DELCÍDIO: Ele complementa...
EDSON: Olha aqui.
DELCÍDIO: Então ele bota assim, a Dilma sabia de todos os movimentos de Passadena.
EDSON: E esse aqui?
EDSON: Como quem...
EDSON: É teu?
BERNARDO: É. Isso é meu.
DIOGO: Deixa eu ver.
DELCÍDIO: Esse aqui é...
DIOGO: É dele.
EDSON: Não, mas não é essa daquei não. É uma letra, é uma letra corrida
DELCÍDIO: letra de forma eu guardaria
DELCÍDIO: Ah ah, eu presumo...
EDSON: Isso é tudo maravilhoso. (Se fudendo) é ótimo.
DELCÍDIO: Não, mas não é essa letra de forma não é não.
BERNARDO: Mas é o que você falou. Isso tá com confidencialidade e e e não foi essa tanto que tá minha (...)
EDSON: É, Essa é dele
BERNARDO: É dele. É dele
EDSON: Estudou com o Collor
DELCÍDIO: Eu só sei o seguinte. Vamos lá.
DELCÍDIO: Edson, talvez seja uma anotação Ele num.
EDSON: Não escreve por letra de forma não?
BERNARDO: Não, escreve por extenso ele.
DELCÍDIO: Mas o Edson, pra gente liberar só a... só a... Mas o que, o que me chamou atenção foi aquele documento digitado mas com anotações
EDSON: Esse tem anotações também, agora, né?
BERNARDO: Pode ter sido na cela
DELCÍDIO: Aí por exemplo, no caso da Dilma, ele disse: A Dilma sabia de tudo de Passadena. Ela me cobrava diretamente. “Pa Pa Pa”. Fiz várias reuniões
EDSON: Fez (duas)
DELCÍDIO: Não entendi
BERNARDO: Quer dizer é sigla né? (Vozes Sobrepostas) uma letra por extenso. E é uma cópia não é as
sim azul.
EDSON: Mas é cópia. Isso é cópia então.
DELCÍDIO: Aí ele fala da Dilma. Dizendo que: a Dilma acompanhava tudo de perto. Papapa Papapa Papapa...
EDSON: Esse tal de “donguinho” Essa letra é dele?
BERNARDO: Essa letra é minha mas éeeeh, porque ele me corrigiu... Isso aí nem sei quem é.
EDSON: Isso aí...
DELCÍDIO: É, é, é, mas isso... pois é, mas isso você já tinha me perguntado. Mas não é essa letra não.
EDSON: Não essa letra é dele.
DELCÍDIO: Não é essa letra não. Tenho certeza que não é.
EDSON : Ver se eu acho aqui porque porra tem que tá aqui dele que ele tenha guardado lá. É a única razão
EDSON: Bicho eu não sei.
EDSON
BERNARDO: Sim! Ele ficou com muito papel, muito caderno, muita...
EDSON: Só se tem gente pegando coisa dele
EDSON: lá
BERNARDO: Não, mas isso a gente já sabia desse risco. A gente tentou evitar : Tem nada aqui não só tem essa.
BERNARDO: Mas agora, é.. não serve como prova..