Após passar a noite em uma sala administrativa adaptada, da Superintendência da Polícia Federal, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) amanheceu “menos assustado” do que estava nessa quarta-feira (25), após ter a detenção decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi repassada pelo assessor do senador, Eduardo Marzagão, com quemo parlamentar conversou nesta quinta-feira (26).
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Senado tem decisão histórica ao manter sentença do STF de prender Delcídio do AmaralPT lava mãos, oposição ataca ao repercutir prisão do senador Delcídio do AmaralMinistro do STF critica vazamentos da Lava-Jato para beneficiar poderososDelcídio é um político habilidoso que assombra o PlanaltoOposição quer agora cassar mandato de DelcídioO assessor visitou Delcídio nessa qurata-feira (25), após o Senado ter respaldado a decisão do STF em manter Delcídio detido. “Não conversamos nada sobre a decisão do Senado. Minha preocupação é com o estado de saúde do senador, que tem problemas digestivos que podem ficar acentuados pela tensão pela qual ele passa. Levei comida, café, roupas de cama e o livro A Origem do Estado Islâmico, do jornalista Patrick Cockburn.”
“Na conversa que tive há pouco com o senador, vi que ele está bem melhor do que ontem (nessa quarta-feira). Ontem ele estava bastante assustado e, a exemplo de todos que o conhecem, surpreendido com o ocorrido. Mas disse também estar tranquilo, sereno, confiante e absolutamente convicto de que a situação vai se reverter”, acrescentou Marzagão.
STF
Nessa quarta-feira, o advogado do senador disse estar inconformado com a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de referendar a prisão do parlamentar.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos da delação premiada de Nestor Cerveró e do filho dele, Bernardo Cerveró, para pedir a prisão do senador; de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual; do ex-advogado de Cerveró Edson Ribeiro, e do chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira. As prisões foram autorizadas dia 24 pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo.
Com Agência Brasil.