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Estado de Minas

Caiado quer renúncia coletiva do Congresso e de Dilma

O senador e líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, faz a proposta em meio ao escândalo sem precedente que envolveu a prisão do senador Delcídio Amaral (PT). Pela primeira vez, após a redemocratização, em 1985, um senador da República foi preso no exercício do cargo


postado em 27/11/2015 12:18 / atualizado em 27/11/2015 12:22

Para o senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), o momento exige
Para o senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), o momento exige "resgate da classe política" colocando os cargos à disposição (foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados )

O líder do DEM no Senado, senador Ronaldo Caiado (GO), quer a renúncia coletiva dos parlamentares do Congresso Nacional (Senado e Câmara) e, também, da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). A proposta de Caiado vem no rastro da prisão na quarta-feira passada (25) do líder do governo e senador Delcídio do Amaral (PT), suspeito de obstruir investigações da Operação Lava-Jato. Para Caiado, o episódio levou a credibilidade do Congresso e de Dilma "próximo de zero". "Temos que colocar nossos cargos à disposição e convocar novas eleições", disse.

O líder dos democratas no Senado disse que a prissão de Delcídio gerou "um desgaste da classe política" e, no caso  do governo, perdeu-se a credibilidade para aprovar qualquer projeto na Casa, em especial o ajuste fiscal, tendo em vista que Delcídio era quem, na condição de líder do governo na Casa, vinha negociando em nome do Planalto.

Sem definir data para novas eleições para o Executivo e o Parlamentar federal, Caiado justificou a tese de antecipar as eleições, previstas pela Justiça Eleitoral para 2018, como uma saída para encurtar um pleito (2014) que "infelizmente não deu certo". Conforme Caiado, o governo Dilma está "em fase terminal e a sociedade brasileira está sofrendo muito".

Paraquedas

O líder dos democratas disse também que a nota do PT sobre a prisão de Delcídio demonstra que o partido não quis se comprometer com os fatos revelados por uma gravação feita pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso desde janaieor deste ano em Curitiba, no Paraná, sob suspeita de participação em esquema de propina na Petrobras. " Ao afirmar (nota) que não tinha compromisso com ele (Delcídio)  é como se dissesse que ele caiu (na liderança do governo) de paraquedas", ironizou Caiado.

Na gravação feita por iphone de Bernardo Cerveró, Delcídio promete R$ 50 mil mensais e rota de fuga para Nestor Cerveró se exilar na Espanha. Em troca, Cerveró não citaria o parlamentar  petista e banqueiro André Esteves, CEO do BTG Pactaul, no escândalo de propina na maior estatal brasileira, que vem sendo por uma força-tarefa da Polícia Federal e o Ministério Público Federal.


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