Parentes e amigos de Delcídio Amaral (PT-MS) aconselharam o senador a negociar um acordo de delação premiada. Eles avaliam que esse seria o melhor caminho para tirar o petista da prisão ainda este ano, a tempo de passar o Natal com a família.
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Na delação, Delcídio contaria o que sabe sobre o esquema de corrupção e desvios na Petrobrás em troca de benefícios concedidos pela Justiça.
No depoimento que prestou na quinta-feira à PF, Delcídio citou a presidente Dilma Rousseff, de maneira espontânea, pelo menos três vezes. “A então ministra (de Minas e Energia no governo Lula) Dilma já conhecia Nestor Cerveró desde a época em que ela atuou como secretária de Energia no governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul”, afirmou o senador.
“Como a área de exploração de gás era bastante desenvolvida naquele Estado, havia contatos permanentes entre a Diretoria de Gás e Energia da Petrobrás e a secretaria comandada pela Dilma Rousseff”, disse.
O acordo de delação precisa ser acertado com a Procuradoria-Geral da República e, depois, homologado pelo STF..