Embora o caixa 2 – velha tradição que passou a ser duramente coibida a partir das eleições gerais de 2006, após o escândalo do mensalão – seja veementemente descartado por líderes partidários e empresários, ele continuará na mira da Justiça Eleitoral. Edson Resende, coordenador-geral das promotorias eleitoral avisa: o Ministério Público Eleitoral fará acompanhamento cotidiano e concomitante das campanhas, comparando volume de recursos oficialmente movimentado e o volume real das campanhas nas ruas. “É inconstitucional e proibido está. Mas, na prática, o que vale é a vigilância”, afirma Resende.
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Opinião semelhante manifesta Emir Cadar Filho, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), para quem a lei será seguida ao pé da letra. Para ele, se as empresas não podem, agora os políticos passarão a pressionar por doações individuais. “Só que uma coisa é a empresa doar dentro do contexto de seu faturamento. A outra é o empresário tirar do próprio patrimônio pessoal.