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Estado de Minas

Cunha afirma que informação é absurda; BTG diz que não foi beneficiado com MP

Cunha se disse "revoltado" com a divulgação da informação, que classificou de "absurda". "Amanhã qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade?", questionou


postado em 30/11/2015 08:14 / atualizado em 30/11/2015 08:21

Eduardo Cunha usou o Twitter para se negar que tenha recebido propina do BTG Pactual(foto: Andressa Anholete/AFP Photo)
Eduardo Cunha usou o Twitter para se negar que tenha recebido propina do BTG Pactual (foto: Andressa Anholete/AFP Photo)

Em uma série de posts no Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, negou ter recebido propina para beneficiar o BTG Pactual, de André Esteves, preso na quarta-feira (25). "É um verdadeiro absurdo e parece até armação", escreveu.

Cunha se disse "revoltado" com a divulgação da informação, que classificou de "absurda". "Amanhã qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade?", questionou.

Cunha argumentou que apresentou duas emendas a essa medida provisória, mas ambas foram rejeitadas. Uma seria para acabar com o exame da OAB e a outra, segundo ele, para tirar justamente "a possibilidade do tal benefício que me acusam de aprovar".

O deputado criticou o fato de uma "anotação" ter se transformado em acusação. Também disse que não conhece as pessoas citadas nos escritos, inclusive o assessor de Delcídio. "Desafio a encontrarem qualquer participação minha em suspeição dessa MP. Desafio a provarem qualquer emenda minha que tenha sido aprovada nessa MP. Desminto o fato e coloco sob suspeição essa anotação"

O BTG Pactual, em nota, informou que "nega veementemente a realização de qualquer tipo de pagamento para suposto benefício" e que está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários. O banco alega que as mudanças propostas pela medida provisória não se aplicam a instituições financeiras liquidadas antes de 1º de janeiro de 2014, caso dos bancos Bamerindus e Nacional.

O advogado de Diogo Ferreira, Délio Lins e Silva, afirmou que não teve acesso à decisão que determina a prisão preventiva de seu cliente, tampouco aos seus fundamentos. Ele justificou, por esse motivo, não poderia se manifestar.


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