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Estado de Minas

OAB defende cassação de Eduardo Cunha e de Delcídio do Amaral

Os presidentes das seccionais da entidade vão recomendar moção para que o Conselho Federal envie ao Congresso um pedido formal


postado em 01/12/2015 15:08 / atualizado em 01/12/2015 15:38

Os presidentes das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são favoráveis à cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). A intenção será encaminhada através de moção ao conselho federal da entidade na tarde desta terça-feira para que seja enviada ao Congresso Nacional um pedido formal de afastamento dos dois parlamentares. O posicionamento dos presidentes regionais saiu de reunião na manhã de hoje.

No texto, o colégio de presidentes afirmam repudiar a postura dos dois parlamentares. E mais: segundo o documento fruto da reunião a permanência de Cunha e Delcídio é “ofensa inaceitável á democracia”. “O Colégio de presidentes da OAB manifesta seu repúdio às condutas absolutamente reprováveis do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do senador Delcídio do Amaral. A permanência desses dois nos respectivos cargos é uma ofensa inaceitável à democracia e a probidade que deve orientar a todos homens públicos. As instituições nacionais devem mostrar sua vitalidade afastamento de imediato Eduardo Cunha da presidência, como é igualmente inadiável a instauração de processo para cassação de ambos, cuja permanência atenta contra a dignidade legislativa brasileira. A política não é negócio e integridade não tem preço”, afirmam os presidentes das seccionais da OAB.

Eduardo Cunha é acusado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Em depoimento a Polícia Federal, lobista Júlio Camargo relatou pagamento de US$ 5 milhões ao peemedebista. Essa é a denúncia que o Conselho de Ética da Casa analisa.

O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), teve a prisão autorizada pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski. De acordo com a Polícia Federal, o senador foi preso por tentar obstruir as investigações da Lava Jato.


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