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Estado de Minas

Petistas estão sob pressão diante de impeachment de Dilma


postado em 02/12/2015 06:00 / atualizado em 02/12/2015 07:55

Brasília - Pressionados diante da possibilidade de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deflagrar um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, os três integrantes do PT no Conselho de Ética ainda não fecharam os votos no colegiado. Apesar da ação do Planalto, parte da legenda atua a favor de um posicionamento contra o peemedebista. Durante sessão do colegiado nessa terça-feira (1º), o presidente do PT, Rui Falcão, pediu, em seu perfil no Twitter, para aprovarem o parecer do relator, deputado Fausto Pinato (PRB-SP). “Confio que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade”, escreveu.

Os deputados Zé Geraldo (PT-PA), Léo de Brito (PT-AC) e Valmir Prascidelli (PT-SP) se mantiveram calados durante a sessão. Ao fim da reunião, Prascidelli negou pressão do governo e afirmou que há argumentos contundentes para ambos os lados. “O que não é possível é atribuir a responsabilidade que é da Casa ao PT”, disse. Além da posição de Falcão, 31 deputados petistas assinaram um manifesto a fim de pressionar pela aprovação do parecer de Pinato. “Seria suicídio para o PT continuar apoiando o Cunha”, disse um dos signatários.

Um ex-líder do governo na Câmara avalia que poupar Cunha deixa o partido em uma posição refém. “Se votarmos favoráveis a ele no Conselho de Ética e ele, lá na frente, resolver colocar o impeachment para votação, porque ele vai fazer essa ameaça constante, nós não teremos qualquer condição para cobrar nada dele”, afirmou. De acordo com ele, não há dúvidas que Cunha e outros integrantes do partido, incluindo o vice-presidente Michel Temer, estão trabalhando pelo afastamento de Dilma.


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