Brasília - O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse há pouco que o PLN 5/15 é uma tentativa do governo de ocultar as marcas do crime de responsabilidade fiscal cometido ao longo do ano. “A crise no Brasil chama-se Dilma Rousseff. Ela é a responsável por tudo isso, em virtude do estelionato eleitoral, que levou o País a acreditar que estava tudo bem, quando, na verdade, ela estava mentindo ao povo brasileiro”, acusou Bueno. Por outro lado, o deputado Aliel Machado (Rede-PR) defendeu a decisão do governo de priorizar a manutenção de programas sociais mesmo em prejuízo do cumprimento da meta de superavit.
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Relator do projeto que revisa meta fiscal apresenta parecer no CongressoOposição pede inversão de pauta para evitar votação da meta fiscal de 2015Sessão do Congresso analisa mudança de meta fiscalO deputado Afonso Florence (PT-BA) também defendeu a manutenção de programas sociais do governo. “Ao contrário do que a oposição está dizendo, o PLN interessa ao povo brasileiro, às pessoas simples que precisam que os três poderes funcionem até o fim do ano. Pessoas que precisam que se pague o Bolsa Família, o Luz pra Todos, o Minha Casa, Minha Vida. Esse é um momento importante para o nosso povo”, afirmou Florence.
Contrário à revisão da meta fiscal no fim do ano, o deputado Marcos Pestana (PSDB-SP) considera que o governo federal promoveu uma “balbúrdia no pátio e chama agora para limpar”.
“Promoveram uma anarquia fiscal; inventaram a contabilidade criativa; com uma relação incestuosa entre o Tesouro, bancos públicos e estatais; esconderam o desequilibro profundo das finanças públicas e fizeram o diabo para ganhar as eleições”, criticou Pestana. “É um presente de natal para a irresponsabilidade fiscal”, acrescentou o deputado..