Deputados da base do Governo, lideranças políticas e representantes de movimentos sociais fizeram nesta quinta-feira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), um ato de repúdio ao pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef. Eles destacaram a necessidade de definir ações para fazer frente a essa situação e de construir um movimento nacional a favor da democracia.
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Cunha anuncia constituição de comissão para dar parecer sobre impeachmentLula chama de 'loucura' decisão de Cunha sobre impeachmentGoverno quer acelerar análise de impeachment para esvaziar processo, diz oposiçãoAssociação de cientistas políticos aponta ilegitimidade em pedido de impeachment de DilmaJá segundo o deputado Geraldo Pimenta (PCdoB), é preciso resistir à tentativa de golpe. “Minas não aceita isso. Vamos defender o mandato da presidenta”, salientou. O deputado João Alberto (PMDB) falou que o PMDB mineiro apoia o governo da presidente Dilma Roussef e vai lutar pela continuidade de seu mandato.
Nesta tarde o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leu, em plenário, o parecer que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.
O parecer de Cunha foi feito em relação ao pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, e Janaína Paschoal. No documento, o peemedebista alega que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal, com as "pedaladas fiscais", a edição de decretos de abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso e a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que provocou prejuízos de pelo menos US$ 792 milhões, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU)..