A presidente do Diretório Estadual do PT, Cida de Jesus, ressaltou que o pedido de impeachment é uma agressão à democracia. Ela acrescentou que, nesta sexta, o presidente nacional do partido realizará uma reunião com dirigentes estaduais para uma discussão mais aprofundada sobre o assunto. Durante a tarde, deputdos da base de governo da presidente Dilma Rousseff fizeram ato de repúdio ao pedido de impeachment autorizado por Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
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Calendário de discussão do impeachment divide lideranças da oposiçãoGoverno quer acelerar análise de impeachment para esvaziar processo, diz oposiçãoSorridente, Dilma inicia reunião com ministros para avaliar impeachmentParticiparam do ato, entre outros, representantes do PT, do PCdoB, da Juventude do PT, do Câmara Municipal de Belo Horizonte, da Refundação Comunista, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Colegial de Minas Gerais (UCMG), do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG) e do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus-MG).
Rito na Câmara
Nesta tarde o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leu, em plenário, o parecer que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa. O documento já tinha sido divulgado nessa segunda-feira pelo peemedebista à imprensa. A partir de agora, Dilma deverá ser notificada oficialmente, e os partidos com representação na Câmara terão até a próxima segunda-feira, às 14 horas, para indicar seus representantes na comissão especial que analisará o processo. O colegiado será instalado na terça-feira.
O parecer de Cunha foi feito em relação ao pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, e Janaína Paschoal.