O ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, atual presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) acusou neste sábado, em Belo Horizonte, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) de ser o “capitão do golpe” que, segundo ele, tenta interromper a “normalidade democrática” no país.
Leia Mais
Ex-presidente Lula 'avacalha' autoridade de sua sucessora, diz Ciro GomesCunha diz que pode ir novamente à Justiça contra ofensas de Cid e Ciro GomesAliado de Temer, ministro da Aviação diz que vai deixar o governoRede de Marina estuda nova ação de impugnação de Dilma e Temer no TSECandidatura de Ciro Gomes é 'gota d'água' para Cristovam Buarque deixar PDTDilma defende suspensão de recesso e afirma confiar em Michel Temer Eliseu Padilha se reúne com Jaques Wagner para comunicar saída do cargo nesta segundaCarlos Lupi anuncia que Ciro Gomes será pré-candidato à Presidência em 2018Aliados de Cunha usarão carros de som para pressionar indecisos sobre impeachmentDilma diz ter total confiança em Temer e esperança que Padilha fique no cargoDilma reitera que não há fundamento para o processo de impeachmentComparando a atuação do falecido vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva durante a crise do Mensalão em 2006 e a atuação de Michel Temer, Ciro Gomes disse:"Veja os movimentos, as declarações do José Alencar naquela crise gravíssima que o Lula passou e o que Michel Temer anda fazendo ultimamente. E você verá a diferença brutal entre um homem de bem e um golpista". Segundo Ciro Gomes, a escolha de Michel Temer para compor a chapa de Dilma foi uma "imprudência" de Lula. "Ter colocado este PMDB na linha de sucessão do País sempre foi por mim denunciado como imprudência e isso agora vai se revelar de forma dramática"
"Remédio para governo que não se gosta, remédio para governo ruim, não é interromper o itinerário da normalidade democrática, porque isso introduz variável de instabilidade que demora 20 anos para superar", afirmou Ciro Gomes. Citando a Venezuela como o exemplo que não se deve desejar para o país, ele afirmou: "A elite da Venezuela é muito pior do que a fração pior que a elite brasielira tem.
Com a candidatura à presidência confirmada para 2018 pelo presidente do PDT, Carlos Lupi o partido procura se firmar como alternativa à polarização entre petistas e tucanos. “Não estamos aqui julgando méritos de governo. Acho que há esgotamento tanto do PT quanto do PSDB. Está um ciclo vicioso, a população não aguenta mais.