Com reunião de instalação marcada para 18h de amanhã no plenário da Câmara dos Deputados, os partidos da base aliada e da oposição têm até as 14h desta segunda-feira (7) para definir os parlamentares que integrarão a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e vai elaborar um parecer sobre a denúncia por crime de responsabilidade, aceita na semana passada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Impeachment dependerá do futuro de Cunha na Câmara, dizem cientistas políticosCom o impeachment novamente em pauta, história mostra que Lula e FHC trocaram de lado Cenário do processo de impeachment de Dilma tem atores em comum com a saída de CollorO PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, e também de Eduardo Cunha, que deflagrou o processo de impeachment, terá o mesmo número de assentos que o PT. Segundo a assessoria de Leonardo Picciani (RJ), líder da sigla na Câmara, o deputado só divulgará os nomes para a comissão especial após terminar a lista. Ele próprio ainda não decidiu se integrará o grupo.
A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com Carlos Sampaio, líder do PSDB, que terá seis vagas. Já no caso do DEM, partido de oposição com direito a dois assentos mais os suplentes, também não está decidido se o líder da legenda na Câmara, Mendonça Filho (PE), integrará a comissão especial. “Ele não definiu se vai, ou se vai indicar outra pessoa”, disse a assessora de imprensa do deputado. Segundo ela, o partido deve tomar a decisão amanhã cedo, provavelmente após reunir a bancada.
Ao todo, a comissão terá 65 membros, distribuídos conforme a representatividade de cada partido no Congresso.