Brasília - O ex-ministro Gilberto Carvalho avaliou nesta segunda-feira que o rompimento do PT com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após o peemedebista deflagrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, foi a "melhor coisa" que poderia acontecer para o partido.
"Estou feliz particularmente. Acho que a melhor coisa que podia acontecer era esse desfecho de romper com esse cara (Eduardo Cunha). (...) O pior para a gente era essa ambiguidade", disse Carvalho, que foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o primeiro governo Dilma e é figura próxima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Vamos ganhar essa batalha, que está dada", emendou o ex-ministro, que atualmente é presidente do Conselho Nacional do Sesi.
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Impeachment
O presidente da Câmara deflagrou o processo de impeachment de Dilma na última quarta-feira, 2, como retaliação ao PT, que, no mesmo dia, anunciou que votaria contra o peemedebista no Conselho de Ética da Casa. Cunha é alvo de representação no colegiado por quebra de decoro parlamentar. A votação da admissibilidade do processo contra ele está marcada para esta terça-feira (8)..