A lista dos 65 integrantes da comissão especial que vai analisar a abertura de processo de impeachment presidencial não será definida nesta segunda-feira. A informaçãofoi confirmada pelo líder do PT, deputado Sibá Machado. A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em reunião com líderes partidários nesta tarde.
O adiamento se deu porque a oposição e a ala antigoverno do PMDB resolveram lançar uma chapa independente, com viés contrário à presidente Dilma. A insatisfação com a chapa original se deve às indicações feitas pelo líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que escolheu majoritariamente nomes contrários ao impeachment.
Cada chapa precisa ter, no mínimo, 33 integrantes. Se a chapa vencedora não tiver 65 membros, novas indicações são feitas para preencher as vagas remanescentes. Estes nomes retardatários são submetidos a outra votação, o que deve atrasar ainda mais a instalação da comissão.
De acordo com o petista, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), está agindo para emperrar a criação da comissão. "É uma confusão! É a segunda mexida. O prazo para indicação era hoje às 14h. O presidente passou para 18h. Agora remarca para amanhã e permite que dentro de uma mesma bancada haja indicações para outra chapa. É inaceitável", criticou Sibá Machado.
O plenário da Câmara dos Deputados tinha sessão extraordinária marcada para as 18 horas desta segunda para eleição dos 65 membros da comissão especial. "
O prazo para indicação era hoje às 14h. O presidente passou para 18h. Agora remarca para amanhã e permite que dentro de uma mesma bancada haja indicações para outra chapa.
Com Agência Câmara e Estado