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Estado de Minas

Processo contra Cunha volta hoje à pauta da Câmara

Pela quinta vez, em função de manobras do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), Conselho de Ética se reúne para votar parecer em processo contra o peemedebista


postado em 09/12/2015 11:02 / atualizado em 09/12/2015 11:48

Deputado Eduardo Cunha(foto: Lula Marques/Agência PT)
Deputado Eduardo Cunha (foto: Lula Marques/Agência PT)
A Câmara dos Deputados deverá ser palco nesta quarta-feira de mais um embate entre governistas, oposição e também aliados do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Depois da luta travada nessa terça-feira (8) para escolher nomes para a comissão especial que analisará a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma, será a vez de mais um round, o quinto, para votar parecer de processo contra Cunha. Representação do Psol e da Rede pede a cassação do mandato do peemedebista por quebra do decoro parlamentar e consequente cassação do manadto do parlamentar. Em depoimento à CPI da Petrobras, Cunha negou existência de contas na Suíça em nome dele. Declaração foi desmentida pelo Ministério Público daquele país.

É neste clima de ânimos exaltados, verificado na votação de ontem dos nomes da comissão especial, que deputados devem votar nesta quarta-feira o parecer preliminar que pede a continuidade da representação contra Eduardo Cunha. O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD/BA) encerrou a fase de discussão do processo nessa terça-feira (8) e garantiu que vai colocar hoje em votação o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP).

Pinato ressaltou que, durante o processo, Eduardo Cunha terá o direito de se defender. “Em momento algum, entro na questão de mérito e levaremos em consideração todas as ponderações”, disse o relator. Ele afirmou ainda que é importante levar para a sociedade brasileira o exame de mérito da matéria. “Nesse momento, cabe agora apenas admissibilidade ou inadmissibilidade", esclareceu.

Recurso


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou a liminar proposta pela defesa do presidente Eduardo Cunha para afastar o relator Fausto Pinato. O advogado Marcelo Nobre alegou que o recurso ao STF se deu porque, ao escolher o relator, o presidente do Conselho não levou em consideração que o deputado é do mesmo bloco partidário que Cunha. Nobre afirmou que também entrou com recurso regimental à Mesa da Câmara solicitando o afastamento de Pinato. Ele voltou a afirmar que Cunha não mentiu na CPI e que delação não é prova de nada.

Com Agência Câmara


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