Brasília - Alçado à liderança do PMDB da Câmara, com apoio de 35 dos 66 deputados, Leonardo Quintão (MG) admite que as decisões da bancada também passarão pelo vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer.
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Embate pela liderança do PMDB é uma estratégia pelo impeachment de DilmaPara Pezão, destituição de Picciani da liderança do PMDB é 'desrespeito'Senadores do PMDB dizem que Temer 'estará pronto' para assumir PresidênciaTemer barra ação do Planalto no PMDBEm Porto Alegre, Temer diz que ele e Dilma 'acertaram os ponteiros'Cabo Daciolo (sem partido-RJ) protocola pedido de impeachment de Temer"O Michel Temer estará sim mais próximo das nossas decisões, como conselheiro", afirmou Quintão na noite dessa quarta-feira, 9, horas após se reunir com o vice no Palácio do Jaburu, residência oficial. "Estive com o vice-presidente para comunicá-lo que fui convidado para assumir a liderança. E pedi a ele que esteja mais próximo da bancada. E ele ficou muito feliz, disse que o convite o anima muito", ressaltou Quintão.
O novo líder minimizou, contudo, o racha no partido e a forma como foi conduzido ao comando da bancada. Em tese, o mandato de Picciani na liderança do PMDB se encerraria apenas no próximo ano.
O deputado fluminense entrou em confronto direto com parte da cúpula do partido no processo de escolha dos nomes que irão compor a comissão especial que irá tratar do impeachment da presidente. Picciani defende uma composição com deputados pró-governo.
"Eu fui convocado para uma missão que é unir o partido e me sinto honrado. Essa questão momentânea irá passar, vamos unificar o partido", considerou Quintão.
Sobre como ficará a composição da comissão especial, o novo líder ressaltou que a decisão caberá à bancada.