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Estado de Minas

Cunha é irônico ao comentar exoneração de aliado na Caixa


postado em 11/12/2015 06:00 / atualizado em 11/12/2015 07:45

Brasília – Em tom de provocação ao governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nessa quinta-feira (9) que a exoneração do vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, "foi bom" para o currículo dele. O servidor público é aliado do peemedebista e a demissão foi feita como retaliação do Palácio do Planalto.

Cleto era responsável pelas loterias federais e por fundos como o FGTS. Segundo Cunha, o funcionário foi indicado pela bancada do PMDB na Câmara dos Deputados na gestão do ex-presidente da Casa Legislativa Henrique Eduardo Alves, atual ministro do Turismo.

"É uma pessoa que eu conheço, mas que não vejo há bastante tempo. É um profissional de qualificação", disse. A exoneração ocorre 15 dias após a deflagração do processo de impeachment contra a petista pelo peemedebista. Há apenas dois dias, Cleto havia sido reconduzido para representar a Caixa no comitê que avalia os investimentos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O executivo de 39 anos é formado em administração de empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e já trabalhou em instituições como Dresdner Bank e Itaú.

Ministro ataca peemedebista


O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosseto, criticou ontem em Belo Horizonte, durante a posse do novo superintendente regional da pasta em Minas Gerais, Ubirajara Alvez de Freitas, o processo de cassação da presidente Dilma, aberto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, um parlamentar que, segundo ele, diminuiu o Legislativo. Segundo ele, o processo de cassação da presidente foi aberto por um parlamentar que “está sendo cassado pelos seus maus-feitos que se somam a cada dia, a cada semana”. “E que infelizmente ainda preside a Câmara dos Deputados. Um parlamentar que diminui a Câmara com sua conduta de utilizar a sua representação para defender o que é indefensável”.

O ministro disse acreditar “na consciência democrática” do Congresso Nacional, do povo brasileiro e das instituições. “Essa aventura será derrotada, a democracia será reafirmada e nos iremos rapidamente retornar uma agenda que interessa ao povo brasileiro”.

Rosseto disse que o ano de 2015 foi difícil para o país, mas que a crise política está agravando a econômica e trazendo um clima de insegurança. “Essa instabilidade política não interessa ao país”, disse o ministro, que garantiu que apesar da crise o governo não está parado. Ele defendeu que o processo contra a presidente seja o mais breve possível, porque o “Brasil tem assuntos coisas mais importantes e urgentes para tratar, como uma agenda de desenvolvimento e crescimento”.

 


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