São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em seminário na Espanha, que as crises servem para que se possa fazer o que não é possível em tempos normais e destacou que este é o papel dos líderes políticos. "Estou convencido que só faz sentido haver governantes em tempos de crise. Sem crise, um assessor pode governar porque as coisas estão encaminhadas", disse, no evento "O desafio dos emergentes", promovido pelo jornal El País.
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Justiça quebra sigilo de empresa de filho de Lula e de Gilberto CarvalhoPedido de processo de impeachment foi acatado por vingança de Cunha, diz LulaEm SP, Lula discute com movimentos sociais estratégias contra impeachmentPF decide intimar Lula para prestar depoimento na Operação ZelotesAo defender maior integração comercial, o ex-presidente pontuou diferenças entre o Brasil e China e avaliou que o país asiático investe muito em infraestrutura, mas "não sabe trabalhar" seu mercado interno. "Já o Brasil é o oposto da China. Temos um mercado interno desenvolvido, mas não investimos tanto em infraestrutura", disse.
O petista defendeu ainda que o Brasil precisa de um reequilíbrio macroeconômico, "com as contas públicas organizadas e inflação controlada", mais abertura comercial e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Lula afirmou também que não se pode ter medo da palavra "reforma" e que é possível melhorar o ambiente de negócios no País facilitando, por exemplo, o processo de criação de empresas..