Jornal Estado de Minas

Cerca de 5 mil pessoas ocuparam a Praça da Liberdade para pedir o impeachment da presidente Dilma


Cerca de 5 mil pessoas ocuparam a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, na tarde desde domingo, em manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma, segundo balanço final divulgado pela Polícia Militar. No Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e outras capitais também foram realizados protestos, mas com menor número de pessoas do que o registrado em atos anteriores.

Apesar da estimativa da PM, para Max Fernandes, do movimento Vem Pra Rua em Minas, o ato chegou a contar com cerca de 6 mil manifestantes, número que surpreendeu.

Quase no fim do ato, um incidente foi registrado, com a tentativa de um homem de furar o Pixuleco, boneco inflável que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário.


Os manifestantes partiram da Praça Sete, no Centro da capital mineira, por volta das 13h, em direção à Praça da Liberdade, carregando uma longa bandeira nas cores verde e amarela. O protesto começou com cerca de 350 pessoas na avaliação da PM e em torno de 1 mil, segundo os organizadores, que diziam estar comemorando a abertura do processo de impeachment da presidente.

No caminho, o grupo gritava "Fora, Dilma" e pedia que a população se juntasse ao movimento. Ao som do hino nacional, a mobilização chegou à Praça da Liberdade.
Com bandeiras do Brasil, cartazes e vestindo verde-amarelo, os manifestantes também cantaram: "Olê, olê, estou na rua para derrubar o PT" e "Chora petista, bolivariano, a roubalheira do PT está acabando...".

"O PT quebrou o Brasil, sou uma comerciante quebrada. Estou aqui hoje porque quero ética na política", desabafou a comerciante Cláudia Falci, que chegou à Praça da Liberdade às 9h.

Segundo o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB), que participa do protesto, as manifestações na rua são importantes porque, apesar da rejeição à presidente, a oposição não tem votos suficientes para promover o impeachment. Já Carla Girodo, coordenadora do movimento "Vem Pra Rua" em Minas, criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal pela interferência no Legislativo.

Nova manifestação está agendada para 13 de março.

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