Manifestantes que participam neste domingo, na Praia de Copacabana, defendem o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a convocação de novas eleições.
Embora o alvo principal dos ativistas seja o afastamento da presidenta da República, é grande o número de pessoas que defendem a saída do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Manifestação em São Paulo começa com menos participantes do que atos anterioresProtesto contra Dilma reúne cerca de 500 pessoas em RecifeManifestantes deixam a Esplanada dos Ministérios em BrasíliaManifestação por impeachment é encerrada sem incidentes no RioProtesto contra Dilma em Porto Alegre começa com estrutura pequenaCerca de 5 mil pessoas ocuparam a Praça da Liberdade para pedir o impeachment da presidente Dilma"A corrupção mata neste país. Tem que tirar todo mundo. Eu temo o Temer. Quero novas eleições", disse a biomédica Ana Lúcia Fragoso Kneip, que levava um cartaz onde estava escrito: "Fora, Renan e Eduardo Cunha", com as siglas PT e PMDB riscadas com um xis.
A professora universitária Silvia Soares também defendia mudanças gerais, com a convocação de novas eleições: "A Dilma é só uma pessoa. Não adianta tirar só ela. O problema é o nosso sistema corrupto. A gente tem que mudar o sistema político. Tem que haver uma cassação de chapa, porque se o Temer foi eleito com dinheiro roubado, ele tem que sair junto com ela .
Para a aposentada Sandra Maria Bernhardt, o principal objetivo é a saída de Dilma da Presidência. "Que a Dilma saia e o Temer assuma, por enquanto. É o que temos para o momento", disse Sandra, que fez questão de comparecer à passeata, apesar do calor forte, em uma cadeira de rodas..