Rio – O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse nesta segunda-feira que a liderança do PMDB na Câmara foi alcançada pelo deputado Leonardo Quintão (MG), na semana passada, na "mão grande" e que sente vergonha de algumas atitudes do partido.
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Para Pezão, destituição de Picciani da liderança do PMDB é 'desrespeito'Ministro da Saúde diz que pode voltar à Câmara para tentar restituir PiccianiPicciani sinaliza que pode voltar à liderança do PMDB na CâmaraAla pró-impeachment do PMDB tira Picciani da liderança e emplaca deputado mineiroPicciani pretende retomar hoje o cargo de líder do PMDBLista para recondução de Picciani à liderança do PMDB deve sair esta semanaDez de 27 diretórios do PMDB pedem antecipação da convenção, dizem deputadosPaes considerou a destituição do líder Leonardo Picciani (RJ) uma "violência" e defendeu que o aliado volte ao cargo. Paes e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) abriram espaço no secretariado para permitir que a bancada do partido seja reforçada com parlamentares pró-Picciani. "O que foi feito ao deputado Picciani foi uma violência. A eleição (para líder) estava marcada para fevereiro. Respeito o desejo e o direito do deputado Leonardo Quintão ser líder do PMDB. Espera a hora da eleição, coloca o nome e a maioria decide. Esse tipo de atitude de levar as coisas meio na mão grande é ruim para o PMDB. Algumas atitudes do PMDB hoje me envergonham como peemedebista", disse Paes, em entrevista antes de participar de um almoço com empresários.
Paes se reúne na tarde desta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff e outros prefeitos de capital que, segundo ele, pretendem mostrar "contrariedade" com o processo de impeachment.