A presidente Dilma Rousseff já está na cidade de Congonhas, na Região Central. Neste momento, ela visita o museu da cidade que será inaugurado ainda hoje. Cerca de 300 pessoas aguardam o discurso da petista. Antes da cerimônia, ela faz uma visita às instalações do prédio. O espaço vai ser dedicado a exposições de arte sacra e barroca.
Em meio ao processo de impeachment, Dilma é esperada sob os gritos de "não vai ter golpe". O bordão "Fora, Cunha", em referência ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também pode ser ouvido. Além disso, o público cantou parabéns para a presidente, que fez aniverário ontem. Ao lado da pestista, está o governador de Minas em exercício, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas, Pedro Bitencourt.
A inauguração do museu integra as comemorações dos 30 anos do título e dos 70 anos de existência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, no Brasil), que organiza o evento junto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a prefeitura de Congonhas (MG).
No empreendimento foram investidos R$ 25 milhões, sendo R$ 7,5 milhões de recursos próprios da prefeitura e o restante financiado com recursos captados pela Lei Rouanet. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o patrocinador máster, com a destinação de R$ 7,2 milhões.
A última vez em que a petista esteve no estado foi há pouco mais de um mês, quando sobrevoou a área atingida pelo desmoronamento da barragem de rejeitos da Samarco, em Bento Rodrigues, distrito de Mariana. Na oportunidade, a presidente não desembarcou na cidade.
Ela chegou a receber críticas por não ter desembarcado da aeronave para conhecer de perto o drama dos atingidos pela lama. O prefeito de Mariana, Duarte Junior, chegou a fazer o pedido, mas não foi atendido.