Brasília - O pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi visto no Planalto como uma cartada importante para virar o jogo do impeachment. Para o núcleo político do governo, se o Supremo Tribunal Federal aceitar a solicitação da Procuradoria-Geral da República, a presidente Dilma Rousseff terá mais garantias de que o rito do impedimento não será manipulado.
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PGR pede ao STF afastamento de Cunha do cargo de deputado federalCunha usou CPI da Petrobras para constranger testemunhas, diz ProcuradoriaCunha fez "manobras espúrias" para obstruir Conselho de Ética, diz JanotSTF só deve analisar pedido de afastamento de Cunha após recesso do JudiciárioConselho de Ética notifica Cunha e deputado tem dez dias para defesa"Não conseguirão nada atacando minha biografia", disse Dilma. "Sou uma mulher que lutou, amo o meu País e sou honesta. O mais irônico é que muitos dos que querem interromper o meu mandato têm uma biografia que não resiste a uma rápida pesquisa no Google", afirmou ela, numa alusão a Cunha.
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