São Paulo - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá nesta quinta-feira sobre o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-presidente do BTG Pactual André Esteves preso desde o dia 25 de novembro sob a acusação de ter obstruído investigações no âmbito da Operação Lava-Jato. O julgamento deverá ter início às 13 horas.
Esteves foi citado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) em gravação realizada por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, delator da Lava Jato.
Na quarta-feira, 16, a defesa de Delcídio entregou memorial de defesa aos ministros do STF em que esclarece que a menção em gravação ao nome de Esteves "foi um blefe".
"André Esteves jamais teve qualquer participação nos fatos narrados, e que a menção de seu nome foi um blefe para dar à família de Cerveró uma ideia de que poderia obter algum consolo ou mesmo a tão exigida vantagem com que há muito tempo vinha fustigando o ora investigado", segundo o documento. A defesa diz ainda que Delcídio, por outro lado, "nunca pretendeu obstruir ou embaraçar a investigação".
Ainda no memorial de defesa, Delcídio também isenta seu assessor Diogo Ferreira, ao dizer que ele "sempre agiu sob seu comando". "Todas as reuniões de que participou e documentos que teve em suas mãos lhe foram entregues", de acordo com o memorial.
O advogado de Esteves, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que "rigorosamente não ficou de pé nenhum argumento utilizado para o pedido de prisão" de Esteves. O advogado disse ainda que esse memorial será utilizado no julgamento desta quinta.
Esteves foi citado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) em gravação realizada por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, delator da Lava Jato.
Na quarta-feira, 16, a defesa de Delcídio entregou memorial de defesa aos ministros do STF em que esclarece que a menção em gravação ao nome de Esteves "foi um blefe".
"André Esteves jamais teve qualquer participação nos fatos narrados, e que a menção de seu nome foi um blefe para dar à família de Cerveró uma ideia de que poderia obter algum consolo ou mesmo a tão exigida vantagem com que há muito tempo vinha fustigando o ora investigado", segundo o documento. A defesa diz ainda que Delcídio, por outro lado, "nunca pretendeu obstruir ou embaraçar a investigação".
Ainda no memorial de defesa, Delcídio também isenta seu assessor Diogo Ferreira, ao dizer que ele "sempre agiu sob seu comando". "Todas as reuniões de que participou e documentos que teve em suas mãos lhe foram entregues", de acordo com o memorial.
O advogado de Esteves, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que "rigorosamente não ficou de pé nenhum argumento utilizado para o pedido de prisão" de Esteves. O advogado disse ainda que esse memorial será utilizado no julgamento desta quinta.